quarta-feira, 12 de setembro de 2018

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Pérolas 268

Gianna Nannini  “Ti voglio tanto bene” 


Io vivrò con te
Ogni giorno comincia dove I baci finiscono
Ora che è inevitabile
Un dolore fantastico nei minuti
Che restano per sempre

Ti voglio tanto bene
E ci sarò per te
Se sentirai nel cuore
Un amore che non c'è

Ti voglio tanto bene
E ti raggiungerò
Con tutta la mia voce ascoltami

Io canterò per te
Mi sentirai nell'aria
Entrare nei tuoi occhi
Sola nell'anima

Io vivrò con te
Guardandoti esistere e nel sole rinascere
Io lo so che siamo fragili
E con gli occhi degli angeli
Ci guardiamo resistere

Io vedo un mondo migliore
Si girano le nuvole
Abbi cura di splendere

Ti voglio tanto bene
E niente finirà
Se non avrai paura
Di continuare a vivere

Io canterò per te
Mi sentirai nell'aria
Entrare nei tuoi occhi
Sola nell'anima

Io canterò per te
Canterò per te
Ricordati il mio nome
Ti voglio tanto bene

Non vedrò con te
Quell'alba di luce
Noi ora dov'è

In “Ti voglio tanto bene” – Gianna Nannini


Poesia para os olhos 061

…tenderness II…


Pérolas 267 (dose tripla)


The Happy Mess - ''Dressed to Kill''

The Happy Mess - ''Long Goodbye''

The Happy Mess & Rita Redshoes - ''Waltz for Lovers''



P’ra rir…ou sorrir…091

...magnifico e pertinente cartoon de Mark Knight, no jornal australiano Herald Sun... 
...gostava de saber onde certas mentes conseguem ver laivos de racismo e/ou sexismo neste desenho...
...porventura a tenista agiu bem, num tipo de comportamento em que já não é primeira vez (longe disso) que incorre...?
...porventura o arbitro Carlos Ramos não aplicou o regulamento e as regras...?
...se a tenista fosse um homem e o arbitro uma mulher também seria uma situação considerada sexista...?
...se Serena fosse de raça caucasiana e o arbitro de raça negra também haveria tanto clamor em redor de racismo quer em relação às decisões do juiz da partida...?
...e, finalmente, numa hipótese académica, se Serena fosse portuguesa e o arbitro fosse norte-americano haveria tanta indignação...?
...tanta hipocrisia, não me lixem...!!!
...em resumo: obrigado e parabéns pela coragem, sr. Carlos Ramos e sr. Mark Knight...!


sexta-feira, 17 de agosto de 2018

...Happy Birthday, Bobby Milk...

Robert Anthony De Niro Jr., born 17-08-1943 in New York, USA
(75)

…Robert De Niro é, na minha opinião, ainda e simplesmente, o maior actor de cinema vivo…intenso, versátil e prolifico, a lista de participações suas em filmes no grande ecrã é impressionante em termos de películas que, pela excelência e/ou pelas box-office’s geradas, marcaram a 7ª arte…
…exemplos…?
The Godfather - Part II;   Taxi Driver;   New York, New York;   The Deer Hunter;   Raging Bull;   The King of Comedy;   Once Upon a Time in America;   The Mission;   Angel Heart;   The Untouchables;   We're No Angels;   Stanley & Iris;   Goodfellas;   Awakenings;   Guilty by Suspicion;   Backdraft;   Cape Fear;   This Boy's Life;   A Bronx Tale;   Mary Shelley's Frankenstein;   Casino;   Heat;   The Fan;   Sleepers;   Cop Land;   Jackie Brown;   Wag the Dog;   Ronin;   Analyze This;   Flawless;   Men of Honor;   Meet the Parents;   15 Minutes;   The Score;   Showtime;   Analyze That;   Meet the Fockers;   The Good Shepherd;   Everybody's Fine;   Little Fockers;   Silver Linings Playbook;   Killing Season;   Malavita - The Family;   Last Vegas;   Grudge Match…   












quarta-feira, 15 de agosto de 2018

nimas 010… A Fish Called Wanda





...a rever pela enésima vez o "Um Peixe Chamado Wanda", no aMC...😆
...incrível como uma comédia produzida há trinta (30) anos, continua a fazer rir por muito que a reveja...o argumento de John Cleese e a sua interpretação delirante juntamente com o seu companheiro dos Monty Python, Michael Palin, com a sensual Jamie Lee Curtis (...que corpo perfeito...😜) e com o destravado Kevin Kline ("...don´t call me stupid...!"😂), fazem com que continue a ser uma das minhas comédias de eleição...   


Otto: You know your problem? You don't like winners.
Archie: Winners?
Otto: Yeah. Winners.
Archie: Winners, like North Vietnam?
Otto: Shut up. We didn't lose Vietnam. It was a tie!

"A Fish Called Wanda" (1988), de Charles Crichton e John Cleese,
com John Cleese, Jamie Lee Curtis, Kevin Kline e Michael Palin


segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Pérolas 266

“Morte ao Sol” - GNR

Felizmente que a noite sai
Ainda bem que há névoa por aí
Estou contente se a luz se esvai
E uma sombra invade este lugar

Se um amanhã perdido for
metamorfose de horror

As trevoas não vão demorar estou contente se a luz se esvai
Se o céu se fecha sobre nós desprende-se uma rouca voz

Se o amanhã perdido for
overdose de pavor

Directa sim eu declaro morte ao sol
Directa não e a quem o apoiar
Directa sim eu declaro morte ao sol
aí vem a luz !!!

Se o céu não fecha já sobre nós
Revela-se esta imagem atroz

Directa sim eu declaro morte ao sol
Directa não e a quem o apoiar
Directa sim eu declaro morte ao sol
Directa não e a quem o apoiar


In “Morte ao Sol” - GNR



terça-feira, 31 de julho de 2018

Pérolas 265

  JP ®

É amanhã dia um de Agosto
E tudo em mim, é um fogo posto
Sacola às costas, cantante na mão
Enterro os pés no calor do chão

É tanto o sol pelo caminho
Que sendo um, não me sinto sozinho
Todos os anos, em praias diferentes
Se juntam corpos sedosos e quentes

Adoro ver a praia dourada
O estranho brilho da areia molhada
Mergulho verde nas ondas do mar
Procuro o fundo p'ra lhe tocar

Estendido ao sol, sem nada a dizer
Sorriso aberto de puro prazer
Todos os anos, em praias diferentes
Se juntam corpos sedosos e quentes

In “1º de Agosto” – Xutos & Pontapés 






segunda-feira, 30 de julho de 2018

P’ra rir…ou sorrir…090


"Robles dos Bosques", por Henrique Monteiro, in http://henricartoon.pt/


...hipocrisia de esquerda...com H maiúsculo...

(...posso nem concordar com a grande maioria das explanações do escriba que se segue, mas neste caso assino por baixo…) 


‘‘Assim se vê a “superioridade moral” dos bloquistas /premium,’’
por José Manuel Fernandes, jornal “Observador” on-line, 30-07-2018


O episódio Robles, tal como outros envolvendo celebridades da esquerda chique (Iglesias, Varoufaquis), só é compreensível indo às raízes do pensamento radical, ao porquê da sua arrogância sem vergonha.
Porque será que não fiquei surpreendido nem com os negócios imobiliários de Ricardo Robles, nem com as reacções histriónicas das suas companheiras de partido, que começaram a disparar contra tudo e contra todos enovelando-se em artifícios e mentirinhas?
Não, não foi por acreditar nas suas desculpas esfarrapadas e cheias de contradições que não deixarão de o perseguir nos próximos tempos.
Não fiquei surpreendido por uma razão bem mais simples: porque é da natureza do Bloco e da ideologia que alimenta o Bloco ser assim e actuar assim. É da natureza do Bloco porque está-lhe na massa do sangue ver-se a si mesmo como estando acima dos demais, como sendo a moral do regime. E é da natureza da sua ideologia porque ela vê-se como moralmente superior às demais.
Reparem na reacção de Catarina Martins. As críticas a Ricardo Robles não eram políticas – eram interesseiras, pois apenas visavam defender os interesses das imobiliárias que o Bloco em bloco, e Robles em particular, tão corajosamente têm atacado. E as notícias dos jornais não eram inocentes, muito menos fruto de os jornalistas tratarem de cumprir a sua missão de fiscalização dos titulares de cargos públicas, antes maquinações venais, peças encomendadas e conspirações mal disfarçadas.
Há aqui algum descontrolo emocional que até nos diverte já que, ao menos uma vez na vida, foram os bloquistas a ser apanhados em evidente contrapé, tão fora de mão que nem conseguiram beneficiar da habitual benevolência camaradas de muitas redacções. Contudo esse descontrolo emocional apenas tornou mais evidente a forma de raciocinar do Bloco e dos seus dirigentes.
Primeiro que tudo, Catarina Martins, tal como Ricardo Robles, consideram-se políticos moralmente superiores aos demais. Não há aqui nada de novo, pelo contrário: eles apenas estão na linha da tradição dos radicais de esquerda, dos jacobinos aos comunistas, eles apenas seguem a cartilha de quem, sem tibiezas nem disfarces, assumiu essa condição de estarem acima dos demais: nada menos que o próprio Álvaro Cunhal. Sim, porque foi ele quem escreveu, significativamente em 1974, o ano da revolução, um pequeno opúsculo intitulado A superioridade moral dos comunistas, um texto que é muito útil revisitar pela sua clareza e um desassombro no limite da arrogância.
Para Cunhal, “os comunistas não se distinguem apenas pelos seus elevados objectivos e pela sua acção revolucionária, distinguem-se também pelos seus elevados princípios morais”. Perguntar-se-á: porque são homens melhor do que os outros? Não, como Cunhal tem o cuidado de explicar. Eles são superiores porque “a moral dos comunistas é contrária e superior à moral burguesa”. Eles até podem ter fraquezas, mas estão do lado certo da história, e é isso e só isso que conta para os comunistas e seus aparentados (como são os bloquistas). A superioridade da sua moral deriva de serem, por definição, agentes do bem e mensageiros de um futuro radioso pois, como explicava o dirigente histórico do PCP, essa moral identifica-se com a “natureza, objectivos e missão histórica do proletariado”. O conceito chave aqui é “missão histórica”: é ele que autoriza tudo e justifica tudo.
A argumentação deste livrinho surge-nos numa língua de pau a que já não estamos habituados, mas a sua lógica mantem-se intacta: os radicais de hoje, como os radicais de ontem, vêem-se como moralmente superiores porque acham que lutam por uma sociedade sem classes, porque defendem que “a propriedade é um roubo” (no sábado os bloquistas que foram ao acampamento de juventude tinham um painel dedicado a esse tema, mas suponho que o nosso Robles é capaz de não ter assistido) e entendem que só há uma sociedade decente, que é aquela onde tudo é de todos e nada é de ninguém (o que sempre acabou com o partido e o Estado a serem donos de tudo, mas isso são detalhes).
O paradoxo desta moral é que ela pressupõe que os radicais sejam desprendidos dos bens materiais, e eles acham mesmo que são. Ou, para ser mais exacto, acham que serão no dia em que se realizar a sua utopia. Até lá fazem o que Lenine lhes ensinou: usam tudo o que as nossas sociedades colocam ao seu dispor para atingirem os seus objectivos. Fazem-no na acção política, mas não lhes repugna fazê-lo também nas suas vidas pessoais. Isso não lhes causa qualquer problema de consciência – não causou a Ricardo Robles, como não causa a Varoufakis (no seu apartamento com vista para a Acrópole), como não causa a Pablo Iglesias (feliz na sua vivenda de 650 mil euros), como não causa a todos os políticos do PT brasileiro que “fizeram como os outros” e enriqueceram.
Por isso, repito, nada disto nos devia surpreender. É uma tradição antiga, com raízes na Revolução Francesa e nos jacobinos de 1793, de quem, como escreveu François Furet, o grande historiador desse período, “se esperava que abrissem o caminho à burguesia, mas que nos deram o primeiro exemplo de burgueses que detestam os burgueses em nome de princípios burgueses”. Foi apenas o primeiro exemplo, pois muitos outros se seguiram, como recordou e elencou no seu magistral estudo O Passado de uma Ilusão – Ensaio Sobre a Ideia Comunista no Século XX.
Será possível encontrar melhor encarnação dessa imagem de um burguês que detesta os burgueses do que Ricardo Robles? É difícil, porque na verdade o vereador bloquista se atreveu a ir longe demais no exercício da hipocrisia. Mas, de novo, temos de reconhecer que as evidentes contradições entre o que diz e o que faz possuem antecedentes famosos e, sobretudo, reveladores da doença congénita do radicalismo moralista.
Regresso à Revolução Francesa pois volta a ser nela, e na forma trágica como evoluiu de uma libertação para uma opressão, e desta para o Terror, que encontramos alguns dos males que hoje detectamos no radicalismo “moralmente superior”. Edmund Burke, porventura o mais lúcido crítico dos excessos franceses, não pode por exemplo deixar de notar, na crítica que fez a um dos filósofos que inspirou os radicalismos revolucionários, Jean-Jacques Rousseau, que se tratava de alguém que, ao mesmo tempo que se proclamava ao serviço da Humanidade não tivera sequer a humanidade suficiente para não entregar os seus seis filhos a um orfanato, tendo uma conduta pessoal deplorável. “A lover of his kind, but a hater of his kindred”, escreveu de forma ácida mas certeira, interrogando-se sobre se os homens deveriam ser julgados pelos seus comportamentos reais ou pelas suas grandiosas, e “generosas”, proclamações. Ou seja, identificou um mal que ainda hoje detectamos nos muitos “filhos de Rousseau” que por aí andam – pois é isso que são, mesmo que gostem mais de se ver como “filhos de Marx”.
Na nossa esquerda chique, muito bem representada nas fileiras do Bloco, esta condição é especialmente evidente. O amor que proclamam pela causa dos pobres, ou dos idosos, ou dos doentes do SNS, é sempre um amor tão absoluto e radical que só pode ser um amor “abstracto”. É um amor que por isso mesmo nunca ou quase nunca se traduz em acções desinteressadas de voluntariado, em gestos simples de solidariedade como darem apoio a doentes em cuidados paliativos ou andarem pela cidade a distribuir comida aos sem-abrigo. Isso seria corromper o seu amor absoluto porque isso seria “caridadezinha” – para além de que iriam misturar-se com as organizações cristãs de solidariedade social, que abominam.
A nossa esquerda chique está cheia deste tipo de figuras – a que Burke também chamou “filósofos da vaidade” –, mas imagino que nesta fase do meu texto muitos pensem que exagero. Afinal nem todos são como Ricardo Robles, nem todos fizeram, ou tentaram fazer, os negócios em que este se meteu, o que é uma evidência. Afinal os que no Bloco são mais ortodoxos (como Luís Fazenda, o único dirigente bloquista a distanciar-se do vereador lisboeta) sabem que à “superioridade moral dos comunistas” deve corresponder também um mínimo de esforço para seguir a chamada “moral comunista”, e que Robles está a milhas dessa preocupação terrena.
Mas eu, que conheci por dentro estas organizações (por lá andei entre os 15 e os 23 anos, depois curei-me), que li os livros que os inspiraram e inspiram e participei em muitos convívios (na época não lhes chamávamos pomposamente “workshops”) de formação de militantes, identifico nas Catarinas, nas Mortáguas e nos Robles o mesmo sentimento de “superioridade moral” que sempre se respirou nesses meios e que Álvaro Cunhal tão orgulhosamente reivindicou. A diferença é que hoje já se abandonaram palavras como “proletariado” e “luta de classes”, trocando-as por temas mais “urbanos” e preferindo os corredores das universidades às cantinas das fábricas para difundirem a sua doutrina (nisso são muito mais gramscianos do que leninistas). A diferença é que a esquerda chique é mesmo só ideologia e complexo de culpa (pela sua condição burguesa), o que a torna ainda muito mais amoral.
Se não fosse este o ar que o Bloco respira não se tinham unido todos e todas da forma como uniram na defesa do indefensável.

-Catarina, o camarada Robles é um especulador imobiliário?
- Claro que não, a economia é que está a crescer... 😇


quinta-feira, 26 de julho de 2018

...Happy Birthday, Sir Mick...


"Mick Jagger", by Patrice Murciano


The Rolling Stones - "Satisfaction" - (young Mick Jagger - 1965)

The Rolling Stones - "As Tears Go By" (Shine a Light 2008) Full HD

Michael Phillip "Mick" Jagger, born 26-07-2043 in Dartford, England, United Kingdom
(75)




...Pray for Greece...



segunda-feira, 23 de julho de 2018

Poesia para os olhos 060

The Norfolk, Virginia Police Department plays Bruno Mars ''Uptown Funk'' lip sync challenge
(😉...priceless...!!!! 👍👍👍)




domingo, 15 de julho de 2018

P’ra rir…ou sorrir…089




Pérolas 264 (especial Cocteau Twins)


“Carolyn’s Fingers” – Cocteau Twins


When he said, "You are full of love"
She fell down into this dirty mess
Some people see me laugh and tell us
'It's wrong to make fun of me"
(Even they don't give any more)
(Try, try to fall)
She fell down into this mess
(Even then they don't give)
(Try, try to fall)
She fell down and he's so sick of it all
And of me
This part not out of her saw fit to drop
Whispers might prove it all
(You're just closer to me when you fall, but you broke)
This would prove it all
(You just closer to me, but you broke)
This would prove it all
Sleep now
You susur, try to talk
Reach out for that hand
Reach out for that hand
(And even they don't give any more)
(Try, try to fall)
Even then they don't give
(Try, try to fall)
You just closer to me at the fall
But you don't want, want me hand
You're just closer to me
But you don't want, want my hand

In “Carolyn’s Fingers” – Cocteau Twins



Cocteau Twins - ''Evangeline''

For remembering someone else
You find you know who you are at every age

Find
Treasure, and I will make it
I see me as other people see me

There is no going back
I can't stop feeling now
I am not the same, I'm growing up again
I am not the same
I'm growing up again
There's no going back I can't stop feeling now

I
Pledge to fantasize
There was a priceless moment that I couldn't keep

I
Pledge to hide from feelings
I see me as other people see me

There is no going back
I can't stop feeling now
I am not the same, I'm growing up again
I am not the same
I'm growing up again
There's no going back I can't stop feeling now

Feeling now

There is no going back, and
I can't stop feeling now
I am not the same, I'm growing up again
I am not the same
I'm growing up again
There's no going back I can't stop feeling now

I had to fantasize
Just to survive
There was a fear being silenced
Everybody took me seriously

Even those who didn't
Were not close me
I had to fantasize
Just to survive

In “Evangeline” – Cocteau Twins


“For Phoebe Still A Baby” – Cocteau Twins

Little Phoebe
Who I've never seen
Had you asked, I'd be right out
And maybe

In a good time
Phoebe, then I'll tuck you in
How is it
(Listen, angel)

You do
(Listen, angel)
Run along, and shine the world
(This night, angel)

Don't tell
(Please smile on, angel)
Run along, and shine the whole night away
And, say

And maybe
In a good time
Phoebe, then I'll tuck you in
Little Phoebe

Who I've never seen
Had you asked, I'd be right out
For love feels
(Listen, angel)

Feels
(Listen, angel)
Run along, and shine the world
(This night, now, angel)

It's all the same
(Listen, now, angel)
Run along, and shine the whole world, angel
How is it

You do
(Listen, angel)
Run along, and shine the world

Don't tell
(Please smile on, angel)
Run and shine the whole world now, my angel

In “For Phoebe Still A Baby” – Cocteau Twins


“Heaven or Las Vegas” – Cocteau Twins

Who'll ever win?
Gee, you're just so ephemeral
Go back for new
For new in vain, it failed

Singing on the famous street
I want to love me
Am I just in heaven or Las Vegas
It's so much more brighter than the sun is to me

He's a hustler
It's a role, he'll never make a suit
Hang on to this
So stay and spin and fail and fail
Who'll ever win?
Gee, you're just so ephemeral
Go back for new
For new in vain, it failed

Singing on the famous street
I want to love me
Am I just in heaven or Las Vegas
It's so much more brighter than the sun is to me
The chill must itch in my soul
That's like any old playing card
It must be why I'm thinking of Las Vegas
It's why it's more brighter than the sun is to me

Furthermore, let's blast it off
I'm dizzy so I go, another bit it off
Come fantasy, for a carnival
I'm empty before our wedding

Singing on the famous street
I want to love me
Am I just in heaven or Las Vegas
It's so much more brighter than the sun is to me
The chill must itch in my soul
That's like any old playing card
It must be why I'm thinking of Las Vegas
It's why it's more brighter than the sun is to me

Maybe there, while you was rail
I'll go in and seize your heart and be personal
I suspect I'm singing to you a tune
And still you find the beat and sing it to you soon

In “Heaven or Las Vegas” – Cocteau Twins


“Iceblink Luck” – Cocteau Twins

I'm seeming to be glad a lot
I'm happy again, caught, caught in time
Expose the doubt and arm yourself well
Me, I give in to your open arms

You're the match of Jericho
That will burn this whole madhouse down
And I'll throw open like the walnut safe
More like a love that's a bottle of exquisite stuff, yes

You, yourself, and your father
Don't know, so much in your own ways
You're really both bone setters
Thank you for mending me babies

You're the match of Jericho
That will burn this whole madhouse down
And I'll throw open like a walnut safe
You will seem more like being about the same bottle of exquisite stuff
Yes, you are the match of Jericho
That will burn
This whole madhouse down and I'll throw
Open like the walnut safe
You, yourself, and your father don't know
So much in your own ways
You're really both bone setters
Thank you for mending me babies

In “Iceblink Luck” – Cocteau Twins


“Lazy Calm” – Cocteau Twins


Try to talk to us
You’re like a candle gone to earth
(Grieve your leaving me)

I can feel your ghost just like
A secret to be borne
(Grieve your leaving me)

All your life you gave me strength
That told me of your love
(Grieve your leaving me)

Don’t you know the rest of us
Will follow some fine day
(Grieve your leaving me)

Oh I heard you’re leaving please don’t leave me
Oh how will I have anything to mourn?
Oh how do you think anything you do…
Oh bella vita makes no sense at all
Are you us all?

Try to speak with me
My thoughts will be your feelings
(And your voice will be my carol)
(Grieve your leaving me)
(Need your living ghost)

Don’t you see my soul
Will call me after you
(And your voice will be my carol)
(Grieve your leaving me)
(I need your living ghost)

Don’t you know the strength your heart
Can pull on from my own
(And I grieve you on my own)
(Grieve your leaving me)
(Another living ghost)

Oh I heard you’re leaving please don’t leave me
Oh how will I have anything to mourn?
Oh how do you think anything you do…
Oh bella vita makes no sense at all
Are you us all?

In “Lazy Calm” – Cocteau Twins