sexta-feira, 29 de junho de 2018
...51...
JP ®
‘’Guardador de Margens’’ – Rui Veloso
Enquanto a cidade inteira vai
digerindo o seu jantar
E todas as ruas e praças se lavam com essência de luar
Enquanto as estátuas famosas bebem brandies e aveledas
E as tílias se entreolham meigamente nas alamedas
Vou guardando as margens
Velando os lírios do jardim
Enquanto a meia-noite encerra mais uma sessão
E o senso-comum ressona tranquilo e pesado no colchão
Enquanto a cidade inteira lava os dentes e faz toilete
E os taxistas recolhem as sombras que restam da noite
Vou guardando as margens
Velando os lírios do jardim
Enquanto a luz do promontório ensina a costa ao barqueiro
E arde o rum forte no zimbório e traz lucidez ao faroleiro
Vou pondo malha sobre malha com o labor dum tapeceiro
Palavra, acorde, som, a talha e a devoção dum mestre-oleiro
Vou guardando as margens
Velando os lírios do jardim
Enquanto a cidade inteira vai feliz na sua faina
E o sol boceja na ladeira ao som do martelo e da plaina
Saúdo a bruma e o orvalho e a luz do dia madrugado
Guardo as cartas no baralho meu sono é enfim chegado
Vou guardando as margens
Velando os lírios do jardim
E todas as ruas e praças se lavam com essência de luar
Enquanto as estátuas famosas bebem brandies e aveledas
E as tílias se entreolham meigamente nas alamedas
Vou guardando as margens
Velando os lírios do jardim
Enquanto a meia-noite encerra mais uma sessão
E o senso-comum ressona tranquilo e pesado no colchão
Enquanto a cidade inteira lava os dentes e faz toilete
E os taxistas recolhem as sombras que restam da noite
Vou guardando as margens
Velando os lírios do jardim
Enquanto a luz do promontório ensina a costa ao barqueiro
E arde o rum forte no zimbório e traz lucidez ao faroleiro
Vou pondo malha sobre malha com o labor dum tapeceiro
Palavra, acorde, som, a talha e a devoção dum mestre-oleiro
Vou guardando as margens
Velando os lírios do jardim
Enquanto a cidade inteira vai feliz na sua faina
E o sol boceja na ladeira ao som do martelo e da plaina
Saúdo a bruma e o orvalho e a luz do dia madrugado
Guardo as cartas no baralho meu sono é enfim chegado
Vou guardando as margens
Velando os lírios do jardim
In ‘’Guardador de Margens’’ –
Rui Veloso; letra Carlos Tê
quinta-feira, 28 de junho de 2018
...o Professor e o burro...
Marcelo Rebelo de Sousa & Donald Trump (27-06-2018)
A lição de História que Marcelo deu a Trump (27-06-2018)
(...se bem que, de certeza, esteve a "dar pérolas a porcos", sr. Presidente...)
...o burro e o cigano...
Ricardo Quaresma...golo de trivela ao Irão...26-06-2018 (World Cup Russia 2018)
"...se é verdade que o povo diz que se deve ter sempre um olho no burro e outro no cigano, também é verdade que vozes de burro não chegam ao céu..." - Ricardo Quaresma, 27-08-2018
...e eis então o dito burro (ressabiado)...
Pérolas 258
‘’Blow This Town’’ – Dog’s Bollocks
I went out last night
On the look for you!
I went out last night
On the look for you!
Could not find you girl
Didn't know what to do!
I got in a bar
Got myself some Jack
I got into a bar
Got myself some Jack
Once this night is done
There'll be no turning back!
Found out what you did
Found out who you're with
Found out what you did
Found out who you're with
Gonna Blow this town
And I will burry you in it!
Now everything's allright
There'll be no looking back
Everything's allright!
There'll be no looking back
Still got my guitar!
And my bottle of Jack!
In ‘’Blow This Town’’ –
Dog’s Bollocks
(Luis Leitão : Guitarra,
bateria e voz & Daniel Matins : Guitarra e voz)
quarta-feira, 27 de junho de 2018
segunda-feira, 18 de junho de 2018
...the riskiest show on earth...
Kim Jong-un
& Donald Trump, photo by Kevin Lim
A legenda estampada na Time diz muito..."o espectáculo mais arriscado do mundo"...e o mundo está nas mãos de loucos...logo, a foto que retrata o "encontro de paz" destes dois lunáticos não é, certamente, para levar muito a sério.
quinta-feira, 14 de junho de 2018
sexta-feira, 1 de junho de 2018
Pérolas 257
JP ®
“Depois
do amor” - Clã
Se me rio depois do
amor
Não é zombar do sagrado
É puro contentamento
De algo que me foi dado
É só o deslumbramento
Dum momento revelado
Não é zombar do sagrado
É puro contentamento
De algo que me foi dado
É só o deslumbramento
Dum momento revelado
Mal é depois do
amor
Não haver vestígio
dele
Cresce por dentro um vazio
Que nem as palavras preenchem
Suspensas por um fio
Cresce por dentro um vazio
Que nem as palavras preenchem
Suspensas por um fio
Depois do amor
Se eu me rir
Depois do amor
Se eu me rir
Se eu me rir
Depois do amor
Se eu me rir
Da próxima vez que
me rir
Já sabes foi o amor que cedeu
Da próxima vez que me rir
É porque o amor me inundou
E a sua água em nós correu
Já sabes foi o amor que cedeu
Da próxima vez que me rir
É porque o amor me inundou
E a sua água em nós correu
E o melhor veio depois
Porque então ríamos dois
Porque então ríamos dois
Depois do amor
Se eu me rir
Depois do amor
Se eu me rir
Depois do amor
Se eu me rir
Se eu me rir
Depois do amor
Se eu me rir
Depois do amor
Se eu me rir
In
“Depois do amor” – Clã
(letra
de Carlos Tê)
Subscrever:
Mensagens (Atom)