Amarelo
pálido, num céu límpido de Primavera a prometer Verão…
Quase
que a posso acariciar com as mãos, de tão perto que parece de mim…
E tão
longe ao mesmo tempo…
Como
também longe daqui a devem ver como eu…
Como
se fosse um enorme espelho nocturno, monumentalmente erguido nos céus…
Onde
vislumbro, quiçá em alucinação minha, uma silhueta morena, um sorriso, uma
lágrima…
Ou
então é apenas, cientificamente, o satélite natural do planeta onde habita o
meu corpo…
Porque
a minha alma anda, ainda e de novo, perdida por aí, sem rumo certo…
E o
que julgo ver nela, lá no alto, já não existe…

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