terça-feira, 28 de abril de 2015
sábado, 25 de abril de 2015
…25 de Abril… (41 anos depois)
(foto: “25 de Abril” by
CantosDePortugal)
A
imagem é brutal, de algum modo, mas elequoente…
O
25 de Abril e os seus ideais, as suas promessas e as expectativas ilusoriamente
criadas…
É
assim que o vejo, hoje… Quarenta e um anos depois…
Cada
vez duvidando mais se valeu a pena o esforço e os sonhos de tantos pela
liberdade que, efectivamente, não temos ou que nos roubaram, a diversos niveis…
E
em muitos aspectos, isso aconteceu, por nossa culpa também…deixando-nos enganar
uma, outra e um vez mais pelos mesmas personagens de sempre (ou reciclados e/ou
renovados para pior), que nestes anos todos se mascaram de defensores do povo,
paladinos da democracia, homens de bem…vendedores de sonhos e de banha-da-cobra
que nos atiram areia para os olhos, oferecendo-nos mel e depois obrigando-nos a
engolir fel…
Portugal
continua a ser um belo país, mesmo que já pertença, em grande parte, aos
portugueses, que tal como os cravos da foto, então presos a espartilhos
internos e externos, que lhe tolhem o futuro…
…e
no entanto, mesmo debilitados, alguns ainda conseguem manter uma cor rubra,
mesmo ténue, de esperança que algo melhore nos dias vindouros… infelizmente, eu
já acreditei mais nisso que agora, neste
preciso momento… talvez, volte a acreditar, daqui a mais quarenta e um anos…
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Pérolas 072
Vou
fingir que me vais mostrar
Um
mundo novo com que nunca me atrevi sonhar
Vou perder como posso ganhar
Vou perder como posso ganhar
É
sinuoso o atalho que eu vou trilhar
Vou escalar, é sempre a subir
Vou escalar, é sempre a subir
Está
atenta vais gostar de me ver cair
E sabe tão bem quando me encontras fraco e a coragem vem
E sabe tão bem quando me deixas forte como mais ninguém
Mas
tu e eu não vamos ser mais que reflexo numa montra que nos viu passar
Mas tu e eu não vamos ser mais que reflexo numa montra que nos viu passar
Mas tu e eu não vamos ser mais que reflexo numa montra que nos viu passar
In “Montra” – Balla (c/ sampler de “Rapaz
Caledoscópio” – UHF)
...a montanha que o rato pariu...
...a propósito do
titulo do post e do duo supra…e parafraseando Octávio Machado:
..."Vocês
sabem do que estou a falar"... ;)Pérolas 071
O bandido solitário tem no crime o coração
Traz do roubo o seu salário
Paga caro a paixão.
O bandido solitário tem uma bala no canhão
Vai metê-la no diabo
Já deitado no caixão.
Vai metê-la no diabo
Já deitado no caixão.
O bandido solitário tem a fúria de um cão
E anda às voltas pelas ruas
Com a alma pela mão.
O bandido solitário (só faz folga para foder),
Escolhe sempre as mais feias,
Gosta de beijar sem ver.
E a mulher que o quiser tem de ouvir esta canção,
E a mulher que o quiser,
Farto peito, grande língua, anos de bailado e natação.
Foi um dia apanhado a roubar uma espanhola,
Ficou tudo admirado
E tiraram-lhe a pistola.
E a pistola era tola, só servia para espirrar,
Carregando numa mola
Não servia para matar.
E a mulher que o quiser tem de ir para a prisão,
E a mulher que o quiser,
Farto peito, grande língua, anos de bailado e natação.
E a mulher que o quiser tem de ir para a prisão,
A mulher que o quiser,
Farto peito, grande língua, anos de bailado e natação.
In “Anos de Bailado e Natação” – Mundo Cão
quarta-feira, 1 de abril de 2015
P’ra rir…ou sorrir…033
Julgamento de uma velhinha,
acusada de homicídio, no tribunal de comarca de uma pequena cidade.
- Qual a sua idade, minha
senhora ? – perguntou o juiz do colectivo.
- Tenho 87 anos, senhor
doutor.
- E a senhora pode
explicar-nos o que lhe aconteceu no dia 1 de abril do ano passado ?
- Com certeza, sr. dr. Eu
estava sentada no alpendre da minha casinha, num final de tarde calmo e
soalheiro, quando um jovem se sentou ao meu lado.
- A sra. conhecia esse jovem
?
- Não, sr. dr., mas ele foi
muito simpático comigo.
- E o que aconteceu depois ?
– inquiriu o juiz.
- Estivemos a falar um
bocado, de forma
agradável…e depois ele começou a acariciar as minhas coxas… - respondeu a
idosa.
- A
senhora impediu-o de fazer isso ?
-
Não, meretíssimo juiz.
- E
porque não, minha senhora ?
-
Porque que foi maravilhoso – suspirou – nunca mais ninguém me tinha feito
aquilo desde que o meu Asdrúbal faleceu há quase trinta anos…
- O
que aconteceu depois, então…?
-
Bem, talvez por não me opor a tais avanços, ele começou a acariciar e a beijar
os meus seios com muita ternura – suspirou uma vez mais.
- E a
senhora não ficou zangada, não o fez parar….?
- Mas claro que não, sr. dr.
- Porquê ? – tornou o juiz.
- Porque ele estava a
fazer-me sentir viva e excitada e não me sentia assim há muito tempo…
- E depois o que aconteceu ?
- Ora, sr. Juiz… ainda sou
uma mulher de verdade, estava ardendo em chamas, diante de um jovem cheio de
amor para dar e eu excitada ao máximo… estávamos os dois sozinhos, não havia
ninguém em minha casa, puxei-o para dentro, despi-me rapidamente, deitei-me no
sofá e pedi-lhe para me possuir ali mesmo.
- E ele possuiu-a…? –
perguntou o juiz.
- Não… - ripostou a idosa –
Ele debruçou-se sobre mim, sorriu sarcasticamente e sussurou no meu ouvido “1º
d’Abril, dia das mentiras”
… e foi aí que dei um tiro
naquele filho da puta…!!!
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