Julgamento de uma velhinha,
acusada de homicídio, no tribunal de comarca de uma pequena cidade.
- Qual a sua idade, minha
senhora ? – perguntou o juiz do colectivo.
- Tenho 87 anos, senhor
doutor.
- E a senhora pode
explicar-nos o que lhe aconteceu no dia 1 de abril do ano passado ?
- Com certeza, sr. dr. Eu
estava sentada no alpendre da minha casinha, num final de tarde calmo e
soalheiro, quando um jovem se sentou ao meu lado.
- A sra. conhecia esse jovem
?
- Não, sr. dr., mas ele foi
muito simpático comigo.
- E o que aconteceu depois ?
– inquiriu o juiz.
- Estivemos a falar um
bocado, de forma
agradável…e depois ele começou a acariciar as minhas coxas… - respondeu a
idosa.
- A
senhora impediu-o de fazer isso ?
-
Não, meretíssimo juiz.
- E
porque não, minha senhora ?
-
Porque que foi maravilhoso – suspirou – nunca mais ninguém me tinha feito
aquilo desde que o meu Asdrúbal faleceu há quase trinta anos…
- O
que aconteceu depois, então…?
-
Bem, talvez por não me opor a tais avanços, ele começou a acariciar e a beijar
os meus seios com muita ternura – suspirou uma vez mais.
- E a
senhora não ficou zangada, não o fez parar….?
- Mas claro que não, sr. dr.
- Porquê ? – tornou o juiz.
- Porque ele estava a
fazer-me sentir viva e excitada e não me sentia assim há muito tempo…
- E depois o que aconteceu ?
- Ora, sr. Juiz… ainda sou
uma mulher de verdade, estava ardendo em chamas, diante de um jovem cheio de
amor para dar e eu excitada ao máximo… estávamos os dois sozinhos, não havia
ninguém em minha casa, puxei-o para dentro, despi-me rapidamente, deitei-me no
sofá e pedi-lhe para me possuir ali mesmo.
- E ele possuiu-a…? –
perguntou o juiz.
- Não… - ripostou a idosa –
Ele debruçou-se sobre mim, sorriu sarcasticamente e sussurou no meu ouvido “1º
d’Abril, dia das mentiras”
… e foi aí que dei um tiro
naquele filho da puta…!!!
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