terça-feira, 12 de maio de 2020

...Quarantine intermission... (part 3)





Pérolas 309 (Diários da quarentena 32)


Peter Gabriel & Kate Bush - ''Don't Give Up''

 

In this proud land we grew up strong
We were wanted all along
I was taught to fight, taught to win
I never thought I could fail

No fight left or so it seems
I am a man whose dreams have all deserted
I've changed my name, I've changed my face
But no one wants you when you lose

Don't give up
'Cause you have friends
Don't give up
You're not beaten yet
Don't give up
I know you can make it good

Though I saw it all around
Never thought I could be affected
Thought that we'd be the last to go
It is so strange the way things turn

Drove the night toward my home
The place that I was born, on the lakeside
As daylight broke, I saw the earth
The trees had burned down to the ground

Don't give up
You still have us
Don't give up
We don't need much of anything
Don't give up
'Cause somewhere there's a place
Where we belong

Rest your head
You worry too much
It's going to be alright
When times get rough
You can fall back on us
Don't give up
Please don't give up

'Got to walk out of here
I can't take anymore
Going to stand on that bridge
Keep my eyes down below
Whatever may come
And whatever may go
That river's flowing
That river's flowing

Moved on to another town
Tried hard to settle down
For every job, so many men
So many men no-one needs

Don't give up
'Cause you have friends
Don't give up
You're not the only one
Don't give up
No reason to be ashamed
Don't give up
You still have us
Don't give up now
We're proud of who you are
Don't give up
You know it's never been easy
Don't give up
'Cause I believe there's a place
There's a place where we belong

In “Don’t Give Up” – Peter Gabriel & Kate Bush;

lyrics and composition by Peter Gabriel

 

 

 


segunda-feira, 11 de maio de 2020

Pérolas 308 (Diários da quarentena 31)

“Thunderstruck” – AC/DC 

Thunder
Thunder
Thunder
Thunder
Thunder

Thunder
Thunder
Thunder
Thunder
Thunder

I was caught
In the middle of a railroad track (thunder)
I looked round
And I knew there was no turning back (thunder)
My mind raced
And I thought what could I do (thunder)
And I knew
There was no help, no help from you (thunder)

Sound of the drums
Beatin' in my heart
The thunder of guns
Tore me apart
You've been thunderstruck

Rode down the highway
Broke the limit, we hit the town
Went through to Texas, yeah, Texas
And we had some fun
We met some girls
Some dancers who gave a good time
Broke all the rules, played all the fools
Yeah, yeah, they, they, they blew our minds

I was shakin' at the knees
Could I come again, please?
Yeah, the ladies were too kind
You've been thunderstruck, thunderstruck
Yeah, yeah, yeah, thunderstruck

Yeah
Oh, thunderstruck, yeah

Now we're shaking at the knees
Could I come again, please?

Thunderstruck, thunderstruck
Yeah, yeah, yeah, thunderstruck
Thunderstruck, yeah, yeah, yeah

Said: Yeah, it's alright
We're doing fine
Yeah, it's alright
We're doing fine
(So fine)

Thunderstruck, yeah, yeah, yeah
Thunderstruck, thunderstruck, thunderstruck
Whoa, baby, baby, thunderstruck
You've been thunderstruck, thunderstruck
Thunderstruck, thunderstruck, thunderstruck
You've been thunderstruck

 

 

In “Thunderstruck” – AC/DC; lyrics and composition by Angus Young / Malcolm Young



 


domingo, 10 de maio de 2020

...Little Richard (...in memoriam...)

Richard Wayne Penniman, a.k.a., Little Richard
(Macon, Georgia, USA, 5 de Dezembro de 1932 – Tullahoma, Tennessee, USA, 9 de Maio de 2020)

Little Richard  -  ''Good Golly, Miss Molly'' (Olympia, Paris - 13-12-1966)

Little Richard  -  ''Send Me Some Lovin'' (Olympia, Paris - 13-12-1966)

Little Richard - ''Lucille'' (Rock & Roll Revival, Toronto Varsity Stadium - 6-9-1969)

Little Richard - ''Tutti Frutti'' (Concert for the Rock & Roll Hall of Fame -1995)


segunda-feira, 4 de maio de 2020

...Quarantine intermission... (part 2)



 “Naquela janela virada para a rua”, por Mário Zambujal

Passaram três semanas sem pôr um pezinho na rua. O abastecimento alimentar chega-me pela amabilidade de dona Hortênsia, a porteira do prédio. Ela vai ao take-away, telefona-me a informar do que há à venda, escolho, não tardará tenho a refeição à porta do apartamento que se entreabre para lhe pagar o devido.

Confesso, ao princípio deste recolhimento, determinado pelo maligno vírus, a situação não me desagradava. Lá fora, a minha vida corria em stress feito de afazeres, contrariedades e fadiga. Dormi sem despertador, instalei-me no sofá, consumi intermináveis horas de televisão, desde o noticiário e os debates sobre a doença até filmes e jogos de futebol de anos distantes em que víamos golos em directo e multidões nas bancadas dos estádios.

Sabia-me bem esse fazer nada. Pena não sacudir um pouco a moleza e praticar algum exercício, o médico tinha-me incitado: “Senhor Eduardo, não prescinda de movimentos físicos, pernas, braços, tronco, mexa-se, meu caro”. Fui dando algumas poucas passeatas pelo corredor mas a alteração maior foi conceder menos tempo ao sofá e à televisão e instalei-me na varanda. É uma varanda pequena, pouco mais de dois metros de largura e uns quatro de comprimento, todavia suficiente para colocar um cadeirão estofado e uma banqueta capaz de estender as pernas. Nesse respiradouro comecei a ler livros adquiridos em tempos sem tempo para grandes leituras.

Distraía-me, porém, a vizinhança. Do meu lugar de observação avistava as casas da rua com moradores à janela. Homens em pijama, mulheres em roupão, de tudo ia vendo, gente diversa refugiada nos domicílios.

A minha primeira curiosidade não se fixou no enfiamento das janelas da rua em frente. Na varanda ao lado da minha, o morador fizera do pequeno espaço um simulacro de ginásio. Para minha vergonha, o homem, ainda jovem, entregava-se a flexões sem conta, torções na zona da cintura, inclusive pinos. Assim todos os dias. As únicas palavras que trocámos foram, por minha iniciativa, de apresentação – “Chamo-me Eduardo e moro aqui”, disse eu e ele correspondeu: “Libério, muito prazer”. De então em diante eu limitava- -me ao “bom dia” e ela retrucava com as mesmas duas palavras a meio do exercício ginástico.

Cansava só de ver. Espraiando o olhar pelas janelas da rua viria a deter-me noutra varanda em que uma mulher regava vasos de flores. Todas as tardes. Mas pela manhã já se deixava ver, num inconfundível robe vermelho e amarelo. Mesmo à distância de uns quarenta metros, dei por certo que possuía um rosto belíssimo e corpo esbelto, atrevo-me mesmo a concluir pela perfeição das pernas, entremostradas quando se reclinava na cadeira de lona desdobrável. Não sou um voyeur, nem mesmo um tipo sensível ao ponto de perder a serenidade na contemplação de uma mulher, por muito que me agrade à vista. O certo, porém, era crescer-me a impaciência quando aquela figura de robe vermelho e amarelo se demorava um pouco a aparecer no meu horizonte.

Na espera, lá ia notando outros vizinhos que se debruçavam para a rua deserta. Entre eles um pertinaz fumador de cachimbo e uma senhora que demoradamente se penteava. Já estranhava quando não os via. A eles e a outros que a nossa reclusão comum retinha em casa.

Hoje, o ginasta da varanda ao lado deve estar em repouso de tantas cambalhotas ou preferiu exercício diferente, acredito que se está a dependurar em alguma trave colocada no interior da residência. Oxalá que a ausência não resulte de alguma lesão muscular, acontece com frequência aos melhores atletas.

Fui à porta recolher o almoço do dia, a dona Hortência trouxe-me arroz de pato e o jornal diário adquirido na tabacaria próxima, ainda bem que não a fecharam. Sento-me no exterior mas a leitura é interrompida por miradas à janela onde costumo ter o gosto de admirar a mulher do robe. Estou sem sorte. Natural é ter-se deslocado ao supermercado ou atreveu- -se a breve passeio para desentorpecer as pernas que presumo lindas. Invejo a destreza do atlético senhor do lado, pensando bem, esse não dispensará correr em toda a volta do quarteirão, em passadas céleres, a esta hora terá percorrido alguns quilómetros, parabéns senhor Libério, fixei o nome dele.

Mais estranha é já a demora da mulher que, sem uma palavra entre nós, tem vindo a seduzir-me. Demasiado tempo para compras no supermercado ou mesmo um passeio em redor. Começo a preocupar-me quando, enfim!, ela sai de dentro para a varanda florida. Respiro fundo… mas logo suspendo a respiração. Ela fala, rindo e gesticulando, com alguém que não posso ver ainda. Vejo-o não tarda e sufoco de espanto. Da casa dela, talvez do quarto dela, sai o ginasta Libério, em calções e tronco nu. Recolho à minha sala e tento distrair-me fazendo zapping na televisão.

 

In “Os contos do Zambujal”, publicado no jornal “Tempo Livre” da Fundação Inatel, edição de Maio/Junho 2020 



sábado, 2 de maio de 2020

Pérolas 307 (Diários da quarentena 29.2)

The Rolling Stones - ''Wild Horses'' (Acoustic Lyric Video)




P’ra rir…ou sorrir…112 (Diários da quarentena 29.1)

Adivinha qual o filme...😜



nimas 012… Mission: Impossible (Diários da quarentena 29)

...a curtir a maratona dos primeiros cinco capítulos da saga "Mission: Impossible", hoje na Fox Movies 
Mission Impossible (1996); Mission Impossible 2 (2000); Mission Impossible 3 (2006); 
Mission Impossible 4 - Ghost Protocal (2011) e Mission Impossible 5 - Rogue Nation (2015) ~
...o Mission Impossible 6 - Fallout (2018) fica para ver qualquer dia destes...

''Mission Impossible'' 1-to-6 All Movie Trailer Complilation (1996-2018)

''Mission Impossible'' 1-to-6 All Movie Trailer Complilation (1996-2018)