JP ®
domingo, 28 de fevereiro de 2021
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021
P’ra rir…ou sorrir…128
(...)
Um novo John Cleese?
Um entertainer genial?
Já todos tínhamos esperança em Jesus.
Quando este campeonato acabar com o Benfica em 12.º ou 13.º, as televisões vão cair-lhe em cima: um programa de humor, na hora nobre!
"Partanto" foi "descobrido" um novo humorista!
Mas
atenção, "tei qui risi", só quando acabar a época.
Humor
na televisão é o forte de Jesus!
Se
for para a TVI, a sua quota na SAD vai ser superior à da Cristina Ferreira.
Se a
SIC ganhar a aquisição, Ricardo Araújo Pereira vai "dar uma volta ao bilhar
grande"!
Na
RTP a coisa não será tão provável, excepto se Jesus se inscrever na Maçonaria!
Que
humor refinadíssimo quando o "entertainer" diz no final do jogo com o
Farense: "Fizemos tudo para vencer!"
Como
se tivesse acabado de jogar com o Bayern!
Isto
é humor de puras águas!
(...)
Excerto de crónica de Victor Espadinha in JN on-line, 23-02-2021
(ver mais em https://henricartoon.pt/tag/desporto)
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
Pérolas 316
We're talking away
I don't know what
I'm to say I'll say it anyway
Today's another day to find you
Shying away
I'll be coming for your love, okay?
Take on me, (take on me)
Take me on, (take on me)
I'll be gone
In a day or two
So needless to say
I'm odds and ends
I'll be stumbling away
Slowly learning that life is OK
Say after me
It's no better to be safe than sorry
Take on me, (take on me)
Take me on, (take on me)
I'll be gone
In a day or two
Oh the things that you say
Is it live or
Just to play my worries away
You're all the things I've got to remember
You're shying away
I'll be coming for you anyway
Take on me, (take on me)
Take me on, (take on me)
I'll be gone
In a day
I'll be gone (take on me)
In a day (take me on, take on me)
(Take on me, take on me)
(Take me on, take on me)
(Take on me)
In “Take On Me’’ – A-ha - Compositores: Pal Waaktaar / Morten Harket / Magne Furuholmen
domingo, 14 de fevereiro de 2021
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
P’ra rir…ou sorrir…125 (...azias & calimerisses dos ''andrades''...)
domingo, 7 de fevereiro de 2021
Pérolas 315
you're a breath of fresh air to me
I am empty
So tell me you care for me
You're the first thing
And the last thing on my mind
In your arms I feel
Sunshine
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last
You may find yourself
Out on a limb for me
Could you expect it as
A part of your destiny?
I give all I have
But it's not enough
And my patience's all shot
So I'm calling your bluff
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last
And we gave it time
All eyes are on the clock
Time takes too much time
Please make the waiting stop
And the atmosphere is charged
In you I trust
And I feel no fear as I
Do as I must
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last
Tempted by fate
And I won't hesitate
The time is now
Let's make this moment last
And the night is young
The time is now
Let's make this moment last
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment, last
In “The Time Is Now” – Moloko - Compositores: Mark Errington Brydon / Roisin Murphy
Pérolas 314
Between the satin beaus and their belles
Prehistoric garbage trucks
Have the city to themselves
Echoes roars dinosaurs
They all doing the monster mash
And most of the taxis, most of the whores
Are only taking calls for cash
I don't know how it happened
It all took place so quick
But all I can do is hand it to you
And your latest trick
Well now my door was standing open
Security were laid back and lax
But it was only my heart that got broken
You must have had a pass key made out of wax
You played robbery with insolence
And I played the blues in twelve bars down Lover's Lane
And you never did have the intelligence to use
The twelve keys hanging off from my chain
I don't know how it happened
It all took place so quick
But all I can do is hand it to you
And your latest trick
Now it's past last call for alcohol
Past recall has been here and gone
The landlord he finally paid us all
The satin jazz men have put away their horns
And we're standing outside of this wonderland
Looking so bereaved and so bereft
Like a Bowery bum when he finally understands
The bottle's empty and there's nothing left
I don't know how it happened
It was faster than the eye could flick
But all I can do is hand it to you
And your latest trick
In “Your Latest Trick” – The Dire Straits - Compositor: Mark Knopfler
Pérolas 313
Keys cut, three for the price of one
Nothing's free but guaranteed for a lifetime's use
I've changed the locks
And you can't have one
You, you know the other two
The brakes have worn so thin that you could hear
I hear them screeching through the door from our driveway
Hey, love, look into your glove box heart
What is there for me inside? This love is tired
I've changed the locks
Have I misplaced you?
Have we lost our minds?
Will this never end?
It could depend on your take
You, me, we used to be on fire
If keys are all that stand between
Can I throw in the ring?
No gasoline
Just fuck me kitten
You are wild and I'm in your possession
Nothing's free so, fuck me, kitten
I'm in your possession
So, fuck me, kitten
"O pequeno e triste espetáculo da vacinação"
Editorial de Mafalda Anjos, directora da revista “Visão”, publicado na edição 1457, de 04-02-2021
O pequeno e triste espetáculo da vacinação
Importa, antes de mais, enquadrar: a vacinação prossegue, em Portugal, a bom
ritmo – estamos entre os países que vacinam mais rapidamente. Com a inoculação
dos profissionais de saúde na linha da frente, utentes e pessoal de lares de
idosos e unidades de cuidados continuados integrados, ao todo, foram já
vacinados cerca de 70 mil portugueses, e tomaram a primeira dose 340 mil. Não é
muito, mas é um bom começo.
Agora é que as coisas vão complicar-se.
Deixará de ser a vacina a ir até ao cidadão, e passará a ser o cidadão –
contactado pelos serviços, como sabemos nem sempre eficientes – a ir até à
vacina. E isto muda tudo. Levanta inúmeras questões de como contactar pessoas
mais velhas e sem telemóveis, cidadãos sem médico de família, como comprovar as
doenças, etc. Entre as pessoas com mais de 80 anos e sem comorbilidades e quem
tem mais de 50 e sofra de alguma das quatro doenças identificadas no plano de
vacinação (insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal e
doença respiratória crónica), serão mais 900 mil portugueses a ser agora
vacinados. Grupos fundamentais que precisam da vacina como de pão para a boca
para poderem recuperar, pelo menos, parte das suas vidas.
São estas, as pessoas que mais precisam
da vacina, as que, provavelmente, mais se indignaram com a sucessão de
lamentáveis episódios a que fomos assistindo nos últimos dias. Francisco Ramos,
coordenador da task force, chamou-lhes “abusos na vacinação”, desvalorizando
tanto o sucedido, como a legítima indignação que suscitaram as mais de uma
dezena de histórias que vieram a público. Desde autarcas que, por inerência,
têm lugares nas Santas Casas que detêm lares de idosos a administradores e
assessores de organismos públicos, a funcionários da restauração, a cônjuges…
tivemos de tudo nesta pequena amostra do Portugal dos Pequeninos amorais. A
condenação destas pessoas é, sobretudo, ética – e da reprovação social de saber
que está a passar à frente de idosos doentes ninguém se livrará –, mas deve ser
também criminal, se em causa estiverem abusos de poder ou crimes de peculato. O
Ministério Público anunciou que já foram abertos nove inquéritos, e
provavelmente mais se seguirão. A ministra da Saúde veio, por cima de Francisco
Ramos, na entrevista que deu esta semana à VISÃO, repudiar quaisquer abusos,
pedir a criação de uma lista de prioridades suplentes para as sobredoses (que
não estava clara) e reforçar a fiscalização e controlo das tomas. Porque, ao
contrário do que disse este responsável, não foram apenas os eleitores do Chega
os que se indignaram e querem ver consequências. Esta tirada não foi apenas
infeliz, foi desmerecedora da importância da função desempenhada (aliás, apenas
em part-time, dividida com o cargo de administrador de um hospital privado).
Com ajudas destas, não tenhamos dúvidas
de que este tema será, durante largos meses, território de demagogia e
populismo. Com milhares de doses a serem ministradas, há milhares de
oportunidades de pequena fraude e compadrio. Tal como está também a acontecer
lá fora. Embora sejamos manifestamente bons neste campeonato, não temos o
exclusivo da chico-espertice. Também em Espanha, na Áustria, nos Estados Unidos
e no Reino Unido, vieram a público inúmeros casos de gente que atropelou as
prioridades para passar à frente. É o pior da natureza humana a vir ao de cima.
No Reino Unido, além disso, é o desperdício que choca: todos os dias são
deitadas ao lixo centenas de doses que perdem a validade. Por cá, desperdiçámos
também 600 vacinas por problemas na refrigeração. Inaceitável.
Os políticos, diga-se, não têm ajudado à
credibilidade e à racionalidade do processo. Primeiro foram
incompreensivelmente colocados fora das listas de prioridades todos os
titulares de altos cargos públicos, para depois ser incluído um rol enorme de
pessoas que mal se conseguem organizar. A lista indicada pela Assembleia da
República, com os deputados a vacinar, é bom exemplo disso. Já teve várias
versões, e tem encolhido à medida da vontade de parecer bem na fotografia.
Era bom parar para recentrar e manter o
foco. Vacinar depressa, sem demagogias, sem atropelos e com critérios claros e
bem definidos, que devem ser cumpridos por todos. E em que o único privilégio
deve ser apenas o da maior necessidade.