terça-feira, 13 de outubro de 2015

"Pelo peito adentro"


…Nestes dias que recentemente passaram (principalmente nos últimos seis meses), na sua constância quotidiana… tenho tido surpresas a entrar-me pela vida dentro… nuns mais, noutros menos…umas boas, outras nem por isso…e outras que ainda não sei avaliá-las, enquanto o tempo, sabiamente, não me revelar o seu significado na totalidade, o que são, foram ou serão na sua essência…
…E uma das mais gratas e lindas surpresas, foi uma partilha que, alguém muito querida e muito marcante para mim, dividiu comigo…mais uma prenda especial mesmo singela que seja, como só ela sabe ofertar na sua grandeza como ser humano…
…Uma partilha em forma de palavras…com sentimentos fortes e assertivos…com significados de alma e sons do coração…(sem tiques de pseudo-intelectualidade balofa ou parecendo um encadeado de palavras desconexas a que alguns autores e seus seguidores chamam "narrativa poética")… aqui estão palavras de experiências, visões, gostos, sentimentos…de alguém que viveu e vive mesmo…que tem o supremo talento e a descomprometida capacidade de atingir o mais simples dos mortais com a sua escrita…e que me deixou extasiado na sua intensidade…e também por alguns pontos de contacto, indeléveis e similares, com alguns momentos da minha existência até hoje…queria ter mais apurada verve para traduzir fielmente a mistura de sensações que tive ao ler aqueles textos e ser mais eloquente para exprimir as magnificas correntes de palavras que li (…e reli…e fiz por descobrir mais…)
,,,O autor dessas palavras chama-se Telmo Mendes (que eu desconhecia por completo, talvez por a sua maior e relevante fonte de divulgação seja o facebook, algo de que não sou, em definitivo e inequivocamente, subscritor ou adepto)…
…Quero (mesmo não tendo o prazer de o conhecer) publicamente agradecer-lhe (e enaltecer) a sua disponibilidade pública para autorizar a partilha dos seus textos…e também agradecer-lhe a torrente de emoções que me proporcionou ao ler os tesouros em forma escrita que desenhou…   
Bem-haja, Telmo…

…E eternamente grato pela partilha, pequerrucha… beijos…


(…seguem-se as pérolas…)

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Gosto-te...
Porque me levantas as asas e ensinas a voar em cada sorriso que traças no rosto. Porque me trazes a paz e o sossego das ilhas desertas.
Gosto-te...
Porque arrancas de mim vontades inquietas e silêncios anónimos. Porque fazes do meu peito uma cidade sem sombras e o lugar ideal para pousar o nosso abraço fechado.
Gosto-te...
Porque inventas pequenos nadas de magia e, com eles, levantas impérios por mim adentro. Porque me adivinhas em palavras de silêncio e dos teus olhos bailam estrelas de ardor e prazer.
Gosto-te, porque só tu me podes valer!! Porque és a mão cheia de garra que me impede de vacilar, de cair lento ao chão no som calado da própria sombra.
Gosto-te...
Porque me abriste janelas no olhar. Porque me trouxeste rios pintados de céu a desaguar entre os dedos.
Gosto-te como a lua que se veste de luz e entra pela vidraça, que em segredo te apanha nua e tranca num sonho como se fosses madrugada.
Sim... Gosto que me ilumines o vazio, que me ardas no corpo e na alma, que me despertes o desejo sem ferros nem amarras.
Gosto-te por amor e verdade!
Pelo sexo e pela viagem. Pela vertigem e vontade que trazes e que em mim se transforma em liberdade!
Gosto-te!
... E gosto de te gostar.

Telmo Mendes
In "Pelo peito adentro", obra a publicar em 2015 pela Chiado Editora.
Todos os direitos reservados.
*** Todos os direitos reservados e protegidos pela lei em vigor.
Código de autor- Lei 50/2004
- Fotografias - banco de imagens Pinterest
- O autor autoriza a partilha do texto nos seus moldes originais, mencionando obrigatoriamente a sua assinatura e fonte.

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São pequenos laços invisíveis aqueles que nos unem.
Misteriosas fronteiras que abrimos cá dentro e nos enchem de magia e desejo.
Vejo-te mais com os sentidos do que com o olhar. Sempre acreditei mais em sentir do que em ver, e admito... apenas o que sinto considero a minha única verdade.
Por isso, hoje vem… venda-me os olhos e traz-me a claridade!
Aporta o teu corpo no meu, resgata-me o sorriso e ocupa-me todo o silêncio. Abraça-me por inteiro como quem carrega uma baía nos braços. Deixa-me assim...amante em sufoco, cheio de saudades amordaçadas num fogo que se faz grito contido e calado.
Gosto do sussurro meigo da tua voz sobre a pele. Da tempestade que desaperta a vertigem das mãos, que transforma os dedos em pássaros de fogo atrevidos a procurar no espaço um pedaço de roupa para despir, céu para subir e mulher para amar.
Gosto de saber que te amo na bruma. Que me conheces e tomas conta de mim. Não te vejo… mas prefiro assim...
Olhar-te distrai-me!
Num instante, um toque deixa o corpo em frenesim. Soltam-se amarras, música e suspiro... e percebo-te nua amor!
Mergulha em mim o prazer e o gesto. O refém e o lobo se quiseres.
Hoje, sem vaidade e com toda a liberdade, venda-me os olhos e traz-me a claridade...

Telmo Mendes
In "Pelo peito adentro", obra a publicar em 2015 pela Chiado Editora.
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Eu e tu somos uma muralha!
Juntos, fizemos um amor tão gigante que se transformou em montanha. Uma caravela tão forte que hoje não existe mar ou batalha capaz de nos vencer.
A vida ensinou-nos a prescindir de futilidades. A perder o medo de dar tudo cá de dentro e a sentir peito adentro sem reservas nem hesitar.
Sabes meu amor, já fizemos juntos tanto caminho que o tempo apurou o nosso abraço e fez desse gesto tão simples um espaço imenso onde nos guardamos para sempre!!
Vivo-te agora e todos os dias com a certeza nua que és tu a minha musa, a fonte acesa que me ilumina de coragem e prova de vida.
O teu corpo é o meu corpo! E não existe em ti cicatriz que eu não ame, dor que um beijo não acalme ou cansaço que de tão difícil em nós se faça silêncio. Enquanto o coração bater estamos um pelo outro.
Guia-me e eu sigo-te!
Ontem como hoje, amanhã e para sempre... Trago-te em mim com a força de um barco ancorado na mão! Forte, firme e fiel.
Juntos somos uma muralha.

Telmo Mendes
In "Pelo peito adentro", obra a publicar em 2015 pela Chiado Editora.
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Confesso...
Não gosto de gente poderosa!
Acho que se rodeiam de aliados e cúmplices. São matreiros, manhosos. Gente que se autoimune e conspurca para que o seu poder nunca lhe seja retirado. Vestem-se de retórica e gravata parecendo pinguins esquivos na hora de assumir responsabilidades.
No país onde vivo, os pinguins dominam a "governação" e o rumo desarrumado de uma nação. "Gerem" bancos e dinheiro que não lhes pertence com a mesma seriedade e sobriedade de um taxista bêbado. Entretêm-se a pular de cargos, a criar postos de trabalho para os pinguins da sua espécie.
Agora andam por aí uns quantos a mendigar! A pedir voto na sua incompetência e a acenar com resoluções de infinita sabedoria. Alguns, vão provavelmente dizer-me que votar é um direito, vitória da democracia e claro... um dever de cidadania! Deixem-se de tretas!
Votar no meu país, não é mais do que convidar o comum cidadão a ser culpado!! A assumir que tudo o que for feito é responsabilidade sua e das suas escolhas.
Se correr mal (como sempre), escolhe-se outro pinguim após quatro anos. Aquele mais fotogénico e saudável, com discurso assente e sempre renovado que Portugal está nesta miséria porque o outro... o pinguim anterior, esse malandro é que foi culpado!!
Não suporto pinguins do poder!!

Telmo Mendes
In "Pelo peito adentro", obra a publicar em 2015 pela Chiado Editora.
Todos os direitos reservados.
*** Todos os direitos reservados e protegidos pela lei em vigor.
Código de autor- Lei 50/2004
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