“Um colega meu mostrou-me o seu “Facebook” e eu achei o máximo.
O meu problema é não ter computador, mas achei tão fantástico
que decidi mesmo assim encontrar novos amigos, aplicando os mesmos princípios.
Então, saio
todos os dias à rua e pergunto às pessoas que encontro por aí se querem ser minhas
amigas.
Conto-lhes a minha vida toda, digo-lhes quando é o meu aniversário,
onde moro, o que fiz, faço e tenciono fazer, as empresas onde já trabalhei, os
lugares que já visitei, mostro-lhes montes de fotos de outros amigos meus, do
meu gato e do meu periquito, da minha mulher em bikini ou em robe e chinelos aos domingos de manhã, dos meus filhos a chorar ou a rir, da minha sogra a sorrir sem
prótese dentária ou a dormir de boca aberta, da bebedeira descomunal que o meu tio Alberto apanhou no casamento da minha prima Alice, fotos minhas a jogar à bola em
cuecas ou a comer sardinhas assadas à mão.
Escuto com muita atenção aquilo que
me vão dizendo e respondo sempre com um “Like”, esperando sempre que façam o mesmo de volta.
E sabem que funciona mesmo bem?
Já arranjei 4 seguidores:
Dois polícias, um psiquiatra e um cão vadio…”
Já arranjei 4 seguidores:
Dois polícias, um psiquiatra e um cão vadio…”
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