quarta-feira, 14 de outubro de 2015

P’ra rir…ou sorrir…042


“Um colega meu mostrou-me o seu “Facebook” e eu achei o máximo. 
O meu problema é não ter computador, mas achei tão fantástico que decidi mesmo assim encontrar novos amigos, aplicando os mesmos princípios. 
Então, saio todos os dias à rua e pergunto às pessoas que encontro por aí se querem ser minhas amigas. 
Conto-lhes a minha vida toda, digo-lhes quando é o meu aniversário, onde moro, o que fiz, faço e tenciono fazer, as empresas onde já trabalhei, os lugares que já visitei, mostro-lhes montes de fotos de outros amigos meus, do meu gato e do meu periquito, da minha mulher em bikini ou em robe e chinelos aos domingos de manhã, dos meus filhos a chorar ou a rir, da minha sogra a sorrir sem prótese dentária ou a dormir de boca aberta, da bebedeira descomunal que o meu tio Alberto apanhou no casamento da minha prima Alice, fotos minhas a jogar à bola em cuecas ou a comer sardinhas assadas à mão. 
Escuto com muita atenção aquilo que me vão dizendo e respondo sempre com um “Like”, esperando sempre que façam o mesmo de volta.
E sabem que funciona mesmo bem?
Já arranjei 4 seguidores:
Dois polícias, um psiquiatra e um cão vadio…”


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