sábado, 10 de novembro de 2012

…remar, remar… forçar a corrente…


…dedicada a todos os políticos e apaniguados que nos destroem a vida aos poucos desde 1974, dedicada à Angela Merkel, à Troika, ao FMI, aos vampiros de Wall Street, aos tecnocratas da EU, aos banqueiros usurários e aos analistas e comentadores hipócritas…
…dedicada a todos que, apesar de tudo e da raiva e do desespero crescente, ainda acreditam que pode existir uma vida melhor…




Mares convulsos, ressacas estranhas
Cruzam-te a alma de verde escuro
As ondas que te empurram
As vagas que te esmagam
Contra tudo lutas
Contra tudo falhas
Todas as tuas explosões
Todas as tuas explosões
Redundam em silêncio
Redundam em silêncio
Nada me diz



Berras às bestas
Que te sufocam
Em abraços viscosos
Cheios de pavor
Esse frio surdo
O frio que te envolve
Nasce na fonte
Na fonte da dor
Remar remar
Forçar a corrente
Ao mar, ao mar
Que mata a gente
Nada me diz



In “Remar, Remar” – Xutos & Pontapés


"O homem do leme" (acrílico sobre tela, by Anabela Faia)

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